22 de mai. de 2013

Hoje é Dia do Abraço!

Segundo estudo realizado por psiquiatras, o simples ato de abraçar diminui a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o nível de hormônios ligados ao stress. Por isso, abraço significa saúde. O contato físico pode aumentar a longevidade.

E sugere ainda, que uma relação forte e duradoura pode proteger contra futuras doenças cardiovasculares e fazer bem para a saúde em geral. Porque “Os níveis de cortisol e de norepinefrina, hormônios do stress, são reduzidos após um abraço. Além do nível de oxitocina, um importante hormônio ligado à fidelidade, aumenta’, afirma a psiquiatra Karen Grewen.

Segundo o livro “Terapia do Abraço” de Kathleen Keating, que li algum tempo atrás, o um simples abraço faz muito bem a quem dá e recebe.

Um abraço pode curar doenças afetivas, prolonga a vida, cura depressão, estimula as pessoas a viverem e progredir na vida. E o melhor de tudo é que esse “remédio” não tem contra indicação e seu efeito atinge quem recebe e quem dá, simultaneamente.

O afeto e o carinho aumentam e traz bem-estar, efeito da ação do hormônio que gera um impulso e um desejo de cuidar. A sociedade está sofrendo de solidão. A autora diz que “A tecnologia moderna é importante, mas todo ser humano precisa de carinho físico”. E afirma que as pessoas não admitem que precisem de carinho, pois isso é sinal de fraqueza e dependência, principalmente para os homens. “Existe algo poderoso em nossos braços, mãos e dedos que faz alguém se sentir amado e cuidado com um simples abraço”.

Assim, como hoje é o Dia do Abraço e sabendo da importância que ele tem para nossa saúde, recomendo que, quem ainda não tem o hábito de fazê-lo, passe a fazer uso; e quem já tem, dobre a dose.

Há vários tipos de abraços, escolha o que mais lhe convém de acordo com a situação e mãos a obra, alias mãos e braços. Garanto que nessa “comemoração” você irá se “embriagar” de carinho.

Abraço adivinhe quem é - Tampam-se os olhos por trás da pessoa. Maneira bem-humorada de dizer olá

Abraço sanduíche - Duas pessoas envolvem uma terceira. Dá segurança para quem estiver no meio

Abraço de rosto colado - Os lados das faces se encostam: uma mão sobre as costas e a outra na cabeça. Transmite bondade

Abraço de lado - Bom para quando se está caminhando. Proporciona um momento de alegria

Abraço grupal - Em forma de círculo, com braços nos ombros ou na cintura. Confere um senso de unidade e aceitação universal

Abraço padrão - Corpos sem se tocar, os braços envolvem brevemente apenas o pescoço. Serve para parabenizar ou indicar simpatia

Abraço de urso - Quando uma pessoa grande abraça com força alguém bem menor por 5 a 10 segundos. Transmite apoio e segurança

Abraço relâmpago - Uma pessoa corre em direção a outra e dão-se uns apertões. Passa uma sensação de carinhosa surpresa.
By Nádia Tayar




14 de mai. de 2013

Casamento X Divórcio

Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais

A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.

Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.

Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da  convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão. 

Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.

Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra,
cunhados e tutores consanguíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.

O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito. 

Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.

Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.

Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.

Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio, porquanto, ignoramos qual seria a nossa  conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.

André Luiz
Psicografia Chico Xavier

12 de mai. de 2013

Para Ser Mãe...

Difícil encontrar palavras que traduzam exatamente o que é ser Mãe, sobretudo quando se é mulher, é filha e é Mãe...
Como filha, não encontro nada tão lindo e me sinto incapaz de pensar em algo a altura de tudo que minha mãe significa pra mim... 
Pensei muito, na verdade há anos venho tentando, entre todos meus escritos, direcionar a ela algumas palavras que retratem todo meu agradecimento a todos os ensinamentos e exemplos que ela me deu. Cheguei a conclusão, que não existem! 
Mãe é um ser tão sublime e perfeito, que não criaram nada que possa defini la ou esteja a sua altura para homenageá-la. 
Mãe, por si só, já é uma homenagem!
Agradecer até que encontrei um jeito, Deus permitiu que me tornasse Mãe e passasse assim a entendê-la ainda mais e sentir o quão é indefinível esse estado de graça.
Ser Mãe é multiplicar-se em outras vidas, é esquecer-se de si e sentir-se feliz por isso.
É "incomodar" a Deus a todo instante, pedindo que Ele esteja sempre bem perto do filho amado, quando sua visão não o alcança...
Ser Mãe é um tipo de santidade... São seres tão especiais que somente elas se reconhecem, se entendem e se compreendem...
E é movida por esse elo, que só as Mães possuem, que nesse dia, decidi direcionar minha mensagem para aqueles que nos fizeram Mães - Nossos filhos!
Se assim somos, é porque eles existem.  
Porque para ser Mãe, é preciso ter um filho!
Se nós lhes  demos a vida, eles nos deram razão pra viver!

                                                                     (By Nádia)




Palavras que toda a Mãe gostaria de dizer a seu filho:


Eu lhe dei a vida, mas não posso vivê-la por você.
Posso ensinar-lhe muitas coisas, mas não posso fazer com que aprenda.
Posso ensinar-lhe o caminho, mas não posso estar lá para indicar-lhe.
Posso dar-lhe liberdade, mas não posso ser responsável por ela.
Posso levá-lo à Igreja, mas não posso fazer com creia em Deus.
Posso ensinar-lhe a distinguir entre certo e errado, mas não posso decidir por você.
Posso comprar-lhe roupas lindas, mas não posso fazer com que fique bem nelas.
Posso oferecer-lhe um conselho, mas não posso aceitá-lo por você.
Posso dar-lhe amor, mas não posso forçá-los a amar.
Posso ensinar-lhe como ser bom, mas não posso forçá-lo a ser bom.
Posso avisá-lo sobre seus amigos, mas não posso escolhê-los por você.
Posso contar-lhe sobre fatos da vida, mas não posso construir a sua própria reputação.
Posso avisar-lhe sobre o mal que a bebida acarreta, mas não posso dizer não por você.
Posso avisá-lo sobre as drogas, mas não posso impedi-lo de usá-las.
Posso falar-lhe sobre metas a serem alcançadas, mas não posso alcançá-las por você.
Agora é sua vez de agir.

(Desconheço o autor)


A maioria dos textos e homenagens que encontrei direcionados às Mães, tem sempre uma conotação de tristeza, não entendo porque é preciso falar de dor e lágrimas, para emocionar ou enaltecer.


SER MÃE É SER FELIZ!






11 de mai. de 2013

Mães são Almas Perfumadas

      FELIZ DIA DAS MÃES
Mãe tem cheiro de passarinho, quando canta.
De sol, quando acorda. 
De flor, quando ri. 
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. 
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. 
Lambuzando o queixo de sorvete. 
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. 
O tempo é outro. 
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.

Mãe tem cheiro de colo de Deus. 
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. 
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. 
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. 
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. 
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Mãe tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. 
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. 
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. 
Recebendo um buquê de carinhos. 
Abraçando um filhote de urso panda. 
Tocando com os olhos os olhos da paz. 
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Mãe tem cheiro de cafuné sem pressa. 
Do brinquedo que a gente não largava. 
Do acalanto que o silêncio canta. 
De passeio no jardim. 
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que, realmente nos move, não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. 
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos, Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Costumo dizer que Mães são almas perfumadas!
Porque seus sentimentos têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. 
Mães são assim.
Elas perfumam nossas vidas com sua luz e suas cores. 
Seu perfume é tão gostoso, tão branco, tão delicado, que elas mudam de frasco, mas ele continua vivo no coração de todos que ela ama ou amou. 
E todos, irão encontrar de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Mãe, para nos falar de amor.



By Nádia
Adaptado do Poema "Almas Perfumadas" de 
Ana Cláudia Saldanha Jácomo


13 de abr. de 2013

Erotismo e Frustração

Li uma longa matéria no “Valor Econômico” que trata sobre pornografia e sua interferência no nosso cotidiano. De cara, estranhei o uso da palavra pornografia, que eu trocaria por excesso de erotismo ou qualquer coisa menos alarmista, mas se pornografia é tudo aquilo que incita a sexualidade, talvez o uso do termo seja exato e estejamos mesmo em plena overdose de algo que parece apenas divertido, mas não é apenas divertido. Às vezes, não é sequer divertido.

Pornografia era aquilo que buscávamos fora de casa, nos cinemas com programação especializada, em shows para adultos, em lugares quase clandestinos, o que favorecia a excitação. Então surgiu o videocassete e a pornografia entrou em casa, já não era preciso consumi-la na rua. Mais um pouquinho e veio a TV a cabo e a Internet, e o que era um prazer com ares de ilícito passou a ser escancarado e de livre acesso a qualquer um, em qualquer horário. O sexo trivializou-se, o corpo passou a ser mais valorizado que o cérebro e uma certa estética libidinosa ganhou todos os espaços — mídia impressa, eletrônica e virtual, manhã, tarde e noite.

Tudo em nome da liberdade, que é sagrada. Mas até onde a gente avançou ou retrocedeu? Antes as mulheres se queixavam quando eram tratadas como objetos sexuais, agora fazem questão absoluta de sê-lo. Quem não tem peitão, bundão e bocão — ou tiver e não fizer bastante uso deles — está fora do jogo, não é deste século, perdeu o bonde da História. É este o recado que a gente recebe 24 horas por dia através de cartazes publicitários, cenas de novela, sites da internet. Seja boazuda ou morra.

Sexo é a coisa mais formidável que existe, em todas as suas formas e variações, exceto com crianças. Sexo é saudável, natural, alegre, dinâmico, valioso, essencial. E o mais importante: íntimo. Assunto seu. Assunto meu. Particular. Exclusivo. Secreto. Algum mistério a gente tem que preservar nesta vida, senão qual é a graça?

Sem algum pudor e mistério, barateamos nosso preço. Vamos todos para as prateleiras de R$ 1,99. Fica todo mundo à venda. “Quero dar muito beijo na boca” é a frase mais repetida por aí. Eu também quero, a empregada lá de casa também, nossos primos, nossos psicanalistas, todo mundo quer uma fatia deste bolo, está todo mundo morto de tesão. Só que sexo não mata todas as nossas fomes.

Algumas pessoas têm transado pra caramba e estão afundadas em frustração. Outras não têm transado nada e estão atoladas na mesma frustração. Tudo parece tão fácil, tão ao alcance, é só pegar… Uns vivenciam, outros fantasiam, e a insatisfação é a mesma, nosso isolamento emocional lateja, o espaço pro sentimento é quase nenhum. E pensar que esta fartura de sacanagem um dia foi nosso sonho de consumo.

Nem pensar numa reação puritana ou em abrir a guarda para que tentem nos converter, resgatar, trazer de volta ao rebanho, essas coisas que envolvem sermões intermináveis e lavagens cerebrais. Creio que podemos dar conta sozinhos desta encrenca em que nos metemos, talvez tentando controlar nossa ansiedade dedicando-nos mais aos livros do que à TV, mais à música do que ao computador, mais ao silêncio do que às baladas.

Não virando refém de modismos e muito menos entrando em ondas que não são a nossa. Não acreditando em tudo o que se vê e em tudo o que se diz: ninguém está assim tão mais feliz que a gente. Mas há os que estão bem à vontade, sim. Geralmente são aqueles que não se rendem a esta vulgarização explícita e ainda preservam uma certa pureza original, que é muito bem-vinda. O sexo pelo sexo, superexposto no dia-a-dia, nos tenta, nos tonteia, mas não responde quase nada do que realmente queremos saber sobre nós mesmos.

Martha Medeiros

11 de abr. de 2013

Amor... Respeito... e Liberdade!

Aquilo que existe em mim e faz parte de mim, pode ser transformado,
...Se eu quiser.

Aquilo que é do outro, só pode ser transformado por ele... 
E será compreendido e aceito por mim dentro dos meus limites... 
...Se existir respeito.

Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz,
...Se houver liberdade.

Não posso afirmar: “Aquilo que o outro fez ou disse me feriu”...
Eu é que me feri com aquilo que ele disse... 
Tenho opções...

Eu sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos...
Também das minhas atitudes, pensamentos e palavras! 
Maravilha!

Não é coerente dizer que fiz algo para alguém, só porque alguém fez isso comigo primeiro...
Se eu agisse assim, eu seria apenas resposta e eco, 
Sem vida... 

É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir...
É mais sensato perceber que sou dono das minhas ações e se faço algo...
Sou o responsável.

Por isso... Tenho escolhas...
Reconheço que as rédeas do meu destino estão em minhas mãos... 
E me recuso a segurar as rédeas do destino do outro...
É meu direito.

Busco o Amor em sua mais bela expressão...
E, por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro...

Quero amar com liberdade!
Quero amar com plenitude!
Quero amar, antes de tudo...
Porque é bom amar...
Com respeito e liberdade!

Kali Mascarenhas

22 de mar. de 2013

As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. 

Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

8 de mar. de 2013

Para as Mulheres Repensarem suas Vidas‏

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas..
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.

Andréia Bosco Talamonte


17 de jan. de 2013

Desabafo de uma Executiva

São 6h...

O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede...

Estou tão cansada... não queria ter que trabalhar hoje...

Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até...

Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas...

Aquário? Olhando os peixinhos nadarem...

Se eu tivesse tempo... gostaria de fazer alongamento...

Leite condensado... Brigadeiro...

Tudo menos sair da cama e ter que engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a infeliz matriz das feministas que teve a estúpida idéia de reivindicar direitos de mulher... queria saber PORQUE ela fez isso conosco, que nascemos depois dela...

Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós... elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, frequentando saraus, ENFIM, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.

Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconsequentes com ideias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço"!!!

Que espaço, minha filha???

Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, pra tudo!!!

Que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, são homens todos confusos, que não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz...

Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.

PORQUE???... me digam PORQUE um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso.

Tava na cara que isso não ia dar certo!!!

Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos combinar, que acessórios usar...

Tão cansada de ter que disfarçar meu humor, que sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas que nem são meus!!!

E como se não bastasse, ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma, sem estrias, depilada, sorridente, cheirosa, com as unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações

(ufffffffffffffffffff!!!!!!!)

Viramos super mulheres e continuamos a ganhar menos do que eles...

Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?

CHEGAAAAAAA!!!...

eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela...

ai, meu Deus, já são 7:30,tenho que levantar!..., e tem mais, quero alguém que chegue do trabalho, sente no meu sofá, coloque os pés pra cima e diga "meu bem, me traz um cafezinho, por favor?", descobri que nasci para servir.

Vocês pensam que eu tô ironizando?

To falando sério!

Estou abdicando do meu posto de mulher moderna....

Troco pelo de Amélia.

Alguém se habilita?"

(Autora: uma Executiva P... da Vida)!!!!

6 de jan. de 2013

Percebendo Sensações

Você sabia que é possível entender muitos fenômenos que ocorrem na vida por meio de nossa aura? Esse campo de energia que envolve nosso corpo astral assume cores e tamanhos diferentes, de acordo com o que passamos durante o dia. A aura é composta por camadas e a mais importante delas é a primeira, em que está a nossa sensibilidade.

Sensibilidade é tudo! É a capacidade de discernir, perceber, ter sensações. Quando a sensibilidade fica mais acentuada, a camada fica mais grossa. Quando está menos densa, ela tende a afinar. Mas essa camada tem ainda outro fenômeno: pode enrijecer. Isso acontece, por exemplo, quando não queremos sentir dor. Enrijece para essa energia desagradável não fluir com facilidade. Trata-se de uma defesa.

A cada sensação negativa que passamos, anéis de insensibilidade ou de rigidez vão sendo criados na aura. É o caso da frigidez, um dos maiores tabus da humanidade. Como moralmente a mulher era proibida de sentir prazer, ela, inconscientemente, enrijecia a região genital e apenas servia ao parceiro, visando exclusivamente à procriação. Por isso, até hoje, é comum muitas mulheres não conseguirem atingir o orgasmo. É o doentio valor moral perpetuando-se nas gerações.

Os tempos mudaram, mas as pessoas continuam tentando enquadrar-se em padrões sociais. Nessa tentativa de adaptação, acabamos nos afastando de nossa natureza. Assim, vamos deixando os instintos de lado, até ficarmos com várias zonas enrijecidas.

Isso faz mal à saúde. Precisamos mudar certas ideias e crenças e parar de dar muito poder aos outros. É importante entender que, ao se impregnar de rigidez, você perde o ponto mais importante do equilíbrio humano: a posse da realidade. Sem ela, você se desequilibra, pois passa a viver de acordo com o que diz a cabeça e não os sentimentos.

Sem sensibilidade, a vida fica sem graça. Se você quer estar bem, comece a viver o seu natural. Não estou falando do normal, viu? Para a sociedade, o normal é viver de forma contida. Ela censura e vê com maus olhos quem vive e sente o prazer. Só são bem-vindos o sacrifício e a dor. É preciso amolecer essa rigidez para viver em paz consigo mesma e aproveitar, ao máximo, tudo o que a satisfaz. Acima de tudo, busque seu prazer!
 Luiz Gasparetto 
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