4 de jul. de 2013

Auxiliando os Desencarnados a Encontrarem a Paz!

Muitos não sabem o que fazer para ajudar aos que partiram, mas podemos vibrar positivamente, auxiliando-os no processo de desprendimento daqueles que tanto amamos.

É bom lembrar como é importante o equilíbrio aos que querem ajudar um desencarnado encontrar a paz, é necessário se abster de sentimentos negativos para com o ente querido que partiu.

Qualquer vibração negativa enviada para a pessoa que faleceu é prejudicial para sua adaptação no plano espiritual, atrapalhando todo o trabalho realizado pelos socorristas da espiritualidade.

O sofrimento, saudade em demasia, chamamento pelo nome, tristeza extrema ou pensamento fixo, são vibrações negativas que além de desequilibrar o próprio encarnado, cria distúrbios e dificuldades para que o desencarnado se adapte a sua nova realidade.

É muito importante lembrar que ficar chamando pelo irmão desencarnado é totalmente desaconselhável, já que é possível que ele não consiga se equilibrar e 'volte para casa' como um espírito errante, vivendo junto aos encarnados, tornando-se obsessor dos familiares. Ele não faz isso por maldade, somente por não conseguir se desvencilhar dos laços físicos, o chamado dos familiares e amigos pode tornar essa sensação insuportável para ele, fazendo com que não consiga resistir e desista de se adaptar a vida de paz e tranquilidade que poderia usufruir na vida espiritual.

Quando lembra-se dele, recorde momentos felizes, enalteça suas qualidades, perdoe seus erros e suas escolhas, elimine de seu coração de todo tipo de mágoa, não leve avante maledicências e rusgas; lembre-se que o desencarnado já cumpriu sua missão terrena.

Se quiser ajudar quem partiu - ORE com o coração para ajudá-lo!

Agindo assim, estaremos enviando vibrações de PAZ e AMOR para aquele que amamos, enquanto os amigos do plano espiritual estarão próximos e farão o que for possível para ajudar aqueles por quem oramos.

Só isso! Nada de ficar chorando, relembrando ou chamando.

É preciso se despedir. Por mais forte que seja a dor, lembre-se que a separação é temporária e, acredite, a morte não é o fim!

Prove seu verdadeiro AMOR, deixe-o partir...

"Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora. Recolha-se a um lugar tranqüilo, diga-lhe tudo que seu coração sente, despeça-se e permita-se sentir e transmitir a paz, afinal a morte não é o fim!" (Zibia Gasparetto)

***
By Nádia Tayar


Licença Creative Commons
O trabalho Auxiliando os Desencarnados a Encontrarem a Paz Nádia A Ver foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

2 de jul. de 2013

Entre o Bem e o Mal

Às vezes, mesmo uma ajuda irrelevante para quem auxilia, pode gerar naquele que é auxiliado, um bem muito maior e uma gratidão, que pode durar por toda uma vida.

Da mesma maneira, os danos causados, por menores que possam parecer a quem o faz, podem trazer prejuízos irreparáveis e ramificações tão diversas, que podem destruir uma vida.

Assim, a alegria pela ajuda que proporcionamos, poderá ser muito maior num momento de reencontro.

Enquanto que nosso arrependimento, pode não ser suficiente para sanar a infelicidade que causamos, ou  saldar dívidas passadas.

Na verdade, sempre temos consciência do bem ou do mal que fazemos aos outros, porém jamais saberemos a real grandeza e consequências, daquilo que fizemos.

Pense nisso e escolha!
By Nádia Tayar

Estou do Lado do Lula...

Não sei quem escreveu. Só sei que , seja quem for, é GENIAL ,inclusive com os trocadilhos..CONFIRA!!! Além de melhorar o humor,você pode realimentar sua IRA CÍVICA...

1) Hoje, refletindo sobre o efeito do nada, sobre o porra nenhuma, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo que foi:

a) governado por um alcoólatra que instituiu uma lei seca;
b) um semi-analfabeto que assinou uma reforma ortográfica;
c) Um semi-analfabeto que tem um filho formado em porra nenhuma, mas que é o gênio das finanças;
d) Um semi-analfabeto que recebeu o título de "doutor honoris causa" de 5 Universidades brasileiras;
e) Um semi-analfabeto que cobra US$ 20.000,00 por palestra (sobre qualquer assunto, a escolher) no exterior;
d) que teve a cara de pau de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA a Barack Obama, que é formado em Harvard.

2) Considerando o acima exposto e depois de muito refletir, EU TINHA QUE MUDAR DE LADO.

-Resolvi ficar ao lado de Lula. Que me desculpem os meus amigos e, por favor, não me critiquem, nem mandem e-mails indignados. Antes, reflitam melhor sobre a situação atual. Tenho certeza que também ficarão ao lado do Lula ...

-Afinal, se eu ficar atrás... ele me caga e se eu ficar na frente... ele me fode. Portanto, a melhor opção é ficar ao lado dele.

ENQUANTO ISSO, ESPERO E SONHO QUE TUDO VOLTE AO NORMAL.

3) Será o dia em que:

ARRUDA será uma simples plantinha pra espantar mau-olhado;
GENUÍNO será algo verdadeiro;
GENRO apenas o marido da filha;
SEVERINO apenas o porteiro do prédio;
FREUD voltará a ser só o criador da Psicanálise;
LORENZETTI será só uma marca de chuveiro;
GREENHALGH voltará a ser um almirante que participou de nossa história;
CACHOEIRA será apenas um lindo acidente geográfico criado pela natureza;
CABRAL será apenas um longínquo e antigo navegador português que descobriu o Brasil;
MARCONI será apenas um genial cientista que inventou o radio
DEMÓSTENES será apenas um filósofo e brilhante orador grego; e
LULA APENAS UM FRUTO DO MAR!!!
Dirceu, Palloci, Delúbio, Silvio Pereira, Berzoini, Gedimar, Luiz Paulo Cunha,Valdebran, Bargas, Expedito Veloso, Gushiken, Renan, Arruda, Cachoeira, Genuíno Lula, etc, serão simples... presidiários...

4) Finalmente, quando olho meu título de eleitor velhinho, coitado, sempre usado desde 1988 e vejo o Lula aliado ao Collor e, pasmem, na defesa da vida ilibada dos Sarneys, e, finalmente, aliado de Malluf, concluo que agora entendo o verdadeiro significado do nome 'ZONA ELEITORAL' escrito nele!"

(Desconheço o autor)

20 de jun. de 2013

Parábola do Pau-de-sebo

Houve uma competição de pau-de-sebo, onde lá no alto colocaram um grande prêmio, o mastro era muito alto e muito escorregadio, muitos olhavam da base e começavam a imaginar o que poderiam fazer se conquistassem aquele prêmio.

De todos que cobiçavam, apenas 3 arriscaram-se a tentar a escalada.

O primeiro, com a ajuda de especialistas tentou calcular tração, aderência, densidade e depois de muita física e matemática, tomou impulso e agarrou-se ao poste, e começou a subir, enquanto os técnicos diziam: 'alivia a pressão', 'aumenta a tração',  'firma o braço', 'agarra', 'solta', 'força'... Logo escorregou, caiu e depois de mais algumas tentativas, desistiu...

O segundo, convocou a torcida e partiu pro desafio, entre gritos de 'cuidado', 'faz assim', 'firma o braço', 'agarra', 'solta', 'vai cair', 'força'... Não aguentou muito, escorregou, tentou mais umas vezes e desistiu...

O terceiro, e última esperança da platéia, enquanto tirava os sapatos e preparava-se para subir, foi rodeado pelos especialistas do primeiro, que explicavam a ele algumas correções de cálculo enquanto a torcida do segundo, o incentivavam aos berros, ele olhou para a ponta do mastro, abraçou-se a ele e e começou sua escalada enquanto técnicos e torcida gritavam: 'cuidado', 'alivia a pressão', 'aumenta a tração',  'firma o braço', 'agarra', 'solta', 'vai cair', 'força'... Com garra e vontade, depois de muita dificuldade ele chegou ao topo, pegou o prêmio, colocou no bolso, e desceu do mastro.

Logo foi rodeado por todos, logo alguém lhe perguntou: 
- Conte-nos, como conseguiu tamanha proeza?
Ele olhou fixamente para seu interlocutor, apontou para os ouvidos, fez um sinal com o polegar virando-o para baixo, com sentido de negação, quando alguém que estava ao seu lado e o conhecia, explicou:
- Ele é surdo!


"Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição". (Steve Jobs)



NOTA: Ouvi essa parábola, há muitos anos, numa emissora de rádio e nunca mais me esqueci dela, desconheço o autor, a narrativa foi escrita por mim.


6 de jun. de 2013

Aceitação - O Início da Transformação

A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma situação é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.

Na verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando. Nos aceitando.

A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

É difícil aceitar uma perda material ou afetiva; uma dificuldade financeira; uma doença; uma humilhação; uma traição.

Mas a aceitação é um ato de boa vontade, mente aberta, sabedoria e humildade, pois ao contrário do que muitos pensam a vida em si, não está sob o nosso controle.

As pessoas são como são dificilmente mudam. Não podemos contar com isso. A única pessoa que podemos mudar somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

Ser resistente, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva. Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida. E a raiva destrói, fere, desagrega.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar e fazer barulho. Aceitar é paz, entendimento, leveza.

Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser. Aceitação é colocar-se pronto para ver a dificuldade de outro ângulo, de outro prisma. Sem o peso que nós colocamos ou imaginamos ter.

No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema. Simples assim!

Tudo é movimento. Nada é permanente. A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma prolongamos a situação. Resistir só nos mantém preso dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados, aprisionados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução. E muitas vezes achamos que os outros ou as coisas são responsáveis pelos acontecimentos. E não são.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à Fé. Aceitação é um passo concreto para deixar a vida mais leve, mais alegre e mais saudável.

É fundamental entender que aceitar não significa desistir, mas seguir adiante com otimismo. Ter muitos propósitos a serem atingidos é uma atitude saudável diante da vida. Estar grato colabora, e muito, para aprender a aceitar.

Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer. Novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento. Como dizem; “A dor existe, mas como sofrer é opcional, é uma escolha”.

Quer ser feliz? Aceite! Não se esqueça: Você só pode mudar você mesmo. Só você é responsável por tudo que lhe ocorre e sente.
(Desconheço o autor)

22 de mai. de 2013

Hoje é Dia do Abraço!

Segundo estudo realizado por psiquiatras, o simples ato de abraçar diminui a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o nível de hormônios ligados ao stress. Por isso, abraço significa saúde. O contato físico pode aumentar a longevidade.

E sugere ainda, que uma relação forte e duradoura pode proteger contra futuras doenças cardiovasculares e fazer bem para a saúde em geral. Porque “Os níveis de cortisol e de norepinefrina, hormônios do stress, são reduzidos após um abraço. Além do nível de oxitocina, um importante hormônio ligado à fidelidade, aumenta’, afirma a psiquiatra Karen Grewen.

Segundo o livro “Terapia do Abraço” de Kathleen Keating, que li algum tempo atrás, o um simples abraço faz muito bem a quem dá e recebe.

Um abraço pode curar doenças afetivas, prolonga a vida, cura depressão, estimula as pessoas a viverem e progredir na vida. E o melhor de tudo é que esse “remédio” não tem contra indicação e seu efeito atinge quem recebe e quem dá, simultaneamente.

O afeto e o carinho aumentam e traz bem-estar, efeito da ação do hormônio que gera um impulso e um desejo de cuidar. A sociedade está sofrendo de solidão. A autora diz que “A tecnologia moderna é importante, mas todo ser humano precisa de carinho físico”. E afirma que as pessoas não admitem que precisem de carinho, pois isso é sinal de fraqueza e dependência, principalmente para os homens. “Existe algo poderoso em nossos braços, mãos e dedos que faz alguém se sentir amado e cuidado com um simples abraço”.

Assim, como hoje é o Dia do Abraço e sabendo da importância que ele tem para nossa saúde, recomendo que, quem ainda não tem o hábito de fazê-lo, passe a fazer uso; e quem já tem, dobre a dose.

Há vários tipos de abraços, escolha o que mais lhe convém de acordo com a situação e mãos a obra, alias mãos e braços. Garanto que nessa “comemoração” você irá se “embriagar” de carinho.

Abraço adivinhe quem é - Tampam-se os olhos por trás da pessoa. Maneira bem-humorada de dizer olá

Abraço sanduíche - Duas pessoas envolvem uma terceira. Dá segurança para quem estiver no meio

Abraço de rosto colado - Os lados das faces se encostam: uma mão sobre as costas e a outra na cabeça. Transmite bondade

Abraço de lado - Bom para quando se está caminhando. Proporciona um momento de alegria

Abraço grupal - Em forma de círculo, com braços nos ombros ou na cintura. Confere um senso de unidade e aceitação universal

Abraço padrão - Corpos sem se tocar, os braços envolvem brevemente apenas o pescoço. Serve para parabenizar ou indicar simpatia

Abraço de urso - Quando uma pessoa grande abraça com força alguém bem menor por 5 a 10 segundos. Transmite apoio e segurança

Abraço relâmpago - Uma pessoa corre em direção a outra e dão-se uns apertões. Passa uma sensação de carinhosa surpresa.
By Nádia Tayar




14 de mai. de 2013

Casamento X Divórcio

Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais

A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.

Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.

Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da  convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão. 

Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.

Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra,
cunhados e tutores consanguíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.

O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito. 

Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.

Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.

Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.

Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio, porquanto, ignoramos qual seria a nossa  conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.

André Luiz
Psicografia Chico Xavier

12 de mai. de 2013

Para Ser Mãe...

Difícil encontrar palavras que traduzam exatamente o que é ser Mãe, sobretudo quando se é mulher, é filha e é Mãe...
Como filha, não encontro nada tão lindo e me sinto incapaz de pensar em algo a altura de tudo que minha mãe significa pra mim... 
Pensei muito, na verdade há anos venho tentando, entre todos meus escritos, direcionar a ela algumas palavras que retratem todo meu agradecimento a todos os ensinamentos e exemplos que ela me deu. Cheguei a conclusão, que não existem! 
Mãe é um ser tão sublime e perfeito, que não criaram nada que possa defini la ou esteja a sua altura para homenageá-la. 
Mãe, por si só, já é uma homenagem!
Agradecer até que encontrei um jeito, Deus permitiu que me tornasse Mãe e passasse assim a entendê-la ainda mais e sentir o quão é indefinível esse estado de graça.
Ser Mãe é multiplicar-se em outras vidas, é esquecer-se de si e sentir-se feliz por isso.
É "incomodar" a Deus a todo instante, pedindo que Ele esteja sempre bem perto do filho amado, quando sua visão não o alcança...
Ser Mãe é um tipo de santidade... São seres tão especiais que somente elas se reconhecem, se entendem e se compreendem...
E é movida por esse elo, que só as Mães possuem, que nesse dia, decidi direcionar minha mensagem para aqueles que nos fizeram Mães - Nossos filhos!
Se assim somos, é porque eles existem.  
Porque para ser Mãe, é preciso ter um filho!
Se nós lhes  demos a vida, eles nos deram razão pra viver!

                                                                     (By Nádia)




Palavras que toda a Mãe gostaria de dizer a seu filho:


Eu lhe dei a vida, mas não posso vivê-la por você.
Posso ensinar-lhe muitas coisas, mas não posso fazer com que aprenda.
Posso ensinar-lhe o caminho, mas não posso estar lá para indicar-lhe.
Posso dar-lhe liberdade, mas não posso ser responsável por ela.
Posso levá-lo à Igreja, mas não posso fazer com creia em Deus.
Posso ensinar-lhe a distinguir entre certo e errado, mas não posso decidir por você.
Posso comprar-lhe roupas lindas, mas não posso fazer com que fique bem nelas.
Posso oferecer-lhe um conselho, mas não posso aceitá-lo por você.
Posso dar-lhe amor, mas não posso forçá-los a amar.
Posso ensinar-lhe como ser bom, mas não posso forçá-lo a ser bom.
Posso avisá-lo sobre seus amigos, mas não posso escolhê-los por você.
Posso contar-lhe sobre fatos da vida, mas não posso construir a sua própria reputação.
Posso avisar-lhe sobre o mal que a bebida acarreta, mas não posso dizer não por você.
Posso avisá-lo sobre as drogas, mas não posso impedi-lo de usá-las.
Posso falar-lhe sobre metas a serem alcançadas, mas não posso alcançá-las por você.
Agora é sua vez de agir.

(Desconheço o autor)


A maioria dos textos e homenagens que encontrei direcionados às Mães, tem sempre uma conotação de tristeza, não entendo porque é preciso falar de dor e lágrimas, para emocionar ou enaltecer.


SER MÃE É SER FELIZ!






11 de mai. de 2013

Mães são Almas Perfumadas

      FELIZ DIA DAS MÃES
Mãe tem cheiro de passarinho, quando canta.
De sol, quando acorda. 
De flor, quando ri. 
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. 
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. 
Lambuzando o queixo de sorvete. 
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. 
O tempo é outro. 
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.

Mãe tem cheiro de colo de Deus. 
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. 
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. 
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. 
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. 
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Mãe tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. 
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. 
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. 
Recebendo um buquê de carinhos. 
Abraçando um filhote de urso panda. 
Tocando com os olhos os olhos da paz. 
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Mãe tem cheiro de cafuné sem pressa. 
Do brinquedo que a gente não largava. 
Do acalanto que o silêncio canta. 
De passeio no jardim. 
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que, realmente nos move, não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. 
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos, Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Costumo dizer que Mães são almas perfumadas!
Porque seus sentimentos têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. 
Mães são assim.
Elas perfumam nossas vidas com sua luz e suas cores. 
Seu perfume é tão gostoso, tão branco, tão delicado, que elas mudam de frasco, mas ele continua vivo no coração de todos que ela ama ou amou. 
E todos, irão encontrar de alguma forma, os vestígios desse perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Mãe, para nos falar de amor.



By Nádia
Adaptado do Poema "Almas Perfumadas" de 
Ana Cláudia Saldanha Jácomo


13 de abr. de 2013

Erotismo e Frustração

Li uma longa matéria no “Valor Econômico” que trata sobre pornografia e sua interferência no nosso cotidiano. De cara, estranhei o uso da palavra pornografia, que eu trocaria por excesso de erotismo ou qualquer coisa menos alarmista, mas se pornografia é tudo aquilo que incita a sexualidade, talvez o uso do termo seja exato e estejamos mesmo em plena overdose de algo que parece apenas divertido, mas não é apenas divertido. Às vezes, não é sequer divertido.

Pornografia era aquilo que buscávamos fora de casa, nos cinemas com programação especializada, em shows para adultos, em lugares quase clandestinos, o que favorecia a excitação. Então surgiu o videocassete e a pornografia entrou em casa, já não era preciso consumi-la na rua. Mais um pouquinho e veio a TV a cabo e a Internet, e o que era um prazer com ares de ilícito passou a ser escancarado e de livre acesso a qualquer um, em qualquer horário. O sexo trivializou-se, o corpo passou a ser mais valorizado que o cérebro e uma certa estética libidinosa ganhou todos os espaços — mídia impressa, eletrônica e virtual, manhã, tarde e noite.

Tudo em nome da liberdade, que é sagrada. Mas até onde a gente avançou ou retrocedeu? Antes as mulheres se queixavam quando eram tratadas como objetos sexuais, agora fazem questão absoluta de sê-lo. Quem não tem peitão, bundão e bocão — ou tiver e não fizer bastante uso deles — está fora do jogo, não é deste século, perdeu o bonde da História. É este o recado que a gente recebe 24 horas por dia através de cartazes publicitários, cenas de novela, sites da internet. Seja boazuda ou morra.

Sexo é a coisa mais formidável que existe, em todas as suas formas e variações, exceto com crianças. Sexo é saudável, natural, alegre, dinâmico, valioso, essencial. E o mais importante: íntimo. Assunto seu. Assunto meu. Particular. Exclusivo. Secreto. Algum mistério a gente tem que preservar nesta vida, senão qual é a graça?

Sem algum pudor e mistério, barateamos nosso preço. Vamos todos para as prateleiras de R$ 1,99. Fica todo mundo à venda. “Quero dar muito beijo na boca” é a frase mais repetida por aí. Eu também quero, a empregada lá de casa também, nossos primos, nossos psicanalistas, todo mundo quer uma fatia deste bolo, está todo mundo morto de tesão. Só que sexo não mata todas as nossas fomes.

Algumas pessoas têm transado pra caramba e estão afundadas em frustração. Outras não têm transado nada e estão atoladas na mesma frustração. Tudo parece tão fácil, tão ao alcance, é só pegar… Uns vivenciam, outros fantasiam, e a insatisfação é a mesma, nosso isolamento emocional lateja, o espaço pro sentimento é quase nenhum. E pensar que esta fartura de sacanagem um dia foi nosso sonho de consumo.

Nem pensar numa reação puritana ou em abrir a guarda para que tentem nos converter, resgatar, trazer de volta ao rebanho, essas coisas que envolvem sermões intermináveis e lavagens cerebrais. Creio que podemos dar conta sozinhos desta encrenca em que nos metemos, talvez tentando controlar nossa ansiedade dedicando-nos mais aos livros do que à TV, mais à música do que ao computador, mais ao silêncio do que às baladas.

Não virando refém de modismos e muito menos entrando em ondas que não são a nossa. Não acreditando em tudo o que se vê e em tudo o que se diz: ninguém está assim tão mais feliz que a gente. Mas há os que estão bem à vontade, sim. Geralmente são aqueles que não se rendem a esta vulgarização explícita e ainda preservam uma certa pureza original, que é muito bem-vinda. O sexo pelo sexo, superexposto no dia-a-dia, nos tenta, nos tonteia, mas não responde quase nada do que realmente queremos saber sobre nós mesmos.

Martha Medeiros

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