"Quando estiver no túmulo poderei dizer, como tantos outros: 'terminei minha jornada' e não 'terminei minha vida'. Minha jornada recomeçará no outro dia, de manhã. O túmulo não é um labirinto sem saída; é uma avenida, que se fecha no crepúsculo e e volta a abrir na aurora."(Victor Hugo)
Quando observamos da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de rara beleza.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto brando, na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir, na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”. Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz como antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.
E talvez, no exato instante em que alguém diz: “já foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o veleiro!”
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: “se foi”.
Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas e afeições persistem na nova dimensão espiritual.
Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais se necessita.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos “já se foi”, no além, outro alguém dirá “já está chegando”.
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.
Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva desfazer-se, do que julgar desnecessário ou incômodo.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Conforme escreveu o poeta francês Victor Hugo – “O berço tem um ontem e o túmulo um amanhã.”
Assim, um dia, todos nós partimos, como seres mortais que somos, ao encontro daquele que nos criou.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto brando, na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir, na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”. Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz como antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.
E talvez, no exato instante em que alguém diz: “já foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o veleiro!”
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: “se foi”.
Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas e afeições persistem na nova dimensão espiritual.
Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais se necessita.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos “já se foi”, no além, outro alguém dirá “já está chegando”.
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.
Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva desfazer-se, do que julgar desnecessário ou incômodo.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Conforme escreveu o poeta francês Victor Hugo – “O berço tem um ontem e o túmulo um amanhã.”
Assim, um dia, todos nós partimos, como seres mortais que somos, ao encontro daquele que nos criou.
(Autor desconhecido, adaptado por Rodrigues de Camargo)
(Extraída do livro Preces e Mensagens Espiritais-EME)
Lindo! Me emocionei! Não sei se por ser fã, mas me lembrei de Michael nesse texto... será que estou virando RIP?
ResponderExcluirMe apertou o peito........A morte ainda é um assunto complicado pra mim.
ResponderExcluirEnia
Pat,
ResponderExcluirSe vc está "virando Rip" não sei, mas pode ser que vc lembrou-se dele pq sabe que, como qq um de nós ele era, ou é, passível de ser como o veleiro.
Note tb que "ser Rip", não tem fundamento, pq quem parte daqui, chega lá e a vida continua...
Quando digo que sou uma "Rip" que adora conviver entre os "be.lie.ve" é justamente porque assim como eu, eles não veem Michael Jackson morto, no sentido que a morte trás, como o fim de tudo e de que tudo acabou.
Um dia escrevi no Twitter que se RIP significa "Rest In Peace" (Descanse em Paz), não serei Rip jamais, pq esse descanso não existe e "a jornada recomeçará no dia seguinte, de manhã"... :)
Enia,
ResponderExcluirEntão releia o texto... rs
Porque a finalidade dele é justamente "desapertar o peito" em relação a esse assunto...
Bjs!
É muito bonita a mensagem, mas eu fiquei triste.A partida. Talvez porque não iremos mais ver, mas ele continua lá. Vai entender .....bjss
ResponderExcluirEnia
Querida Nádia
ResponderExcluirTalvez seja porque o meu marido lute pela vida a alguns anos. Eu vivo com medo dessa partida. Ele é jovem 47 anos. No momento ele está em tratamento. Já estou chorando..... bjs Enia
Enia, querida...
ResponderExcluirA saudade é uma dor que machuca tanto aqueles de vão, como aqueles que ficam. Outro dia postei aqui uma texto que se chama "Saudade é o amor que fica" que foi a mais perfeita definição desse sentimento que já encontrei, e esse "fica" não fala apenas de quem permanece nesse mundo de expiação, mas um "fica" de ficar em nós, no nosso coração.
Assim, será sempre um sentimento reciproco, que por si só é abrandado com o decorrer do tempo, porque Deus é tão piedoso de nós, que dotou-nos com um balsamo que se chama "amor a vida" que é capaz de nos fazer resistir a tudo, lutar para preservá-la e dar continuidade a ela, mesmo quando os que amamos se vão...
Não sofra por antecedência, enquanto há vida tem que haver luta e sempre acreditar na vitória, porque tudo se define a seu tempo e cada um de nós, escrevemos uma história diferente, por isso mesmo, nem exemplos devem balizar nossas atitudes, derrotas e conquistas, são sempre individuais. Milagres ocorrem todos os dias, não se esqueça nunca disso!
Deus tem tudo planejado pra nós, tanto nossas penas, quanto nosso sucesso.
Não pense no depois, pense apenas no momento presente, porque esse sim requer nossa atenção, o futuro muitas vezes não acontece ou demora demais para acontecer.
Deus abençoe vocês... Bjs!
(Vou orar por ele)
Nádia
ResponderExcluirObrigado pelas palavras..... bjs no seu coração.
Enia