Como Aceitar a Morte?

Cada dia que passa acredito mais, quando se diz que "nada acontece por acaso"...
Hoje, mais uma vez, pude constatar isso!
Antes de vir para o Notebook "dar uma navegadinha" a mais  e atualizar o Blog, fui na estante procurar um livro que emprestei de uma amiga e "esqueci" de devolver, chegando ao ponto dela ter que ligar para "me lembrar".
Ao folheá-lo, para recolher minhas anotações, encontrei uma folha impressa com esse texto a seguir.
Por descuido, não assinei e nem anotei a fonte, e não sei se é de minha autoria ou simplesmente copiei de algum lugar.
Independente disso, penso que não foi "casualmente" que minha amiga me ligou hoje, e não foi "casualmente" também que eu resolvi "procurar" o livro antes de vir para o computador...

Para todas as pessoas, encarar a morte não é fácil. 
É preciso ter coragem na vida, principalmente para morrer ou para suportar a morte de um ente querido. Toda perda é difícil, trabalhosa e dolorosa. 
Mas isso depende muito de como se vive, da postura frente a qualquer situação.


Além disso, existe diferença no tipo de perda. 
Mas a verdade é que, por mais que se prepare, nunca se aceitará completamente a morte.
Quando morre a mãe, morre também parte da infância e adolescência. 
Quando morre um filho, morre o futuro previsto para aquela pessoa, o sonho e o fato de ser alguém que acompanharia os pais até o fim de suas vidas.


Morte e morrer são palavras que as pessoas costumam evitar dizer ou pensar. 
Essa dificuldade em se conviver e de trabalhar com a idéia da morte, atrapalha enormemente sua elaboração e impede que se lide com tranqüilidade com as perdas, que são naturais e ocorrem inevitavelmente ao longo da vida.


É normal existirem questionamentos, dúvidas, idéias a respeito da morte. Porém, o assunto vai sendo evitado e as pessoas são impedidas de expressar seus pensamentos, sentimentos, receios e dúvidas, negando o seu direito de lidar de forma saudável com a morte que, afinal de contas, é a única coisa que existe de concreto na vida.


Na natureza, percebe-se claramente a interação entre a vida e a morte: o dia morre para nascer a noite; a flor morre para nascer o fruto; as etapas da vida vão morrendo para darem lugar a outras que vão nascendo.


Por que só se pensa no fato de perder uma pessoa querida e não no que essa pessoa deixou para todos?
Por que essa pessoa terá de ser apagada e não poderá continuar viva, mesmo sem a sua presença?


Meditemos nas questões acima.

(Desconheço o Autor)