Não existe domínio de tempo, local e, principalmente, de indivíduos.
Manifestam-se em forma de sonhos, pensamentos e sentimentos. Surgem do nada, muitas
vezes opostas as situações do momento vivido ou fora de lógica.
Quem convive com esse sentimento quase inexplicável, habitua-se
a perceber sua presença ao conversar entre conhecidos ou estranhos, na leitura
de uma escrita onde fica expressa a opinião ou pensamento de alguém, como uma carta,
um comentário ou um documento.
Conversando, por mais atento que esteja, uma nova voz fala
junto, às vezes contradizendo o que se ouve, outras acrescentando detalhes
desconhecidos ou, até aquele momento, infundados. Difícil conter-se, mas requer
cautela. Primeiro porque sempre gera duvidas e segundo, porque pode causar
desconfianças e temores. Melhor aconselhar ou calar-se.
Atentar para as “entrelinhas” é costume de muitos, vê-las
saltar aos seus olhos chega a ser irritante. Perceber os sentimentos de quem
escreve nem sempre é alentador, se desconhecer o semblante do autor, percebe
sua aura com várias nuances de cor. Se fizer indiretas, sabe a quem se destina.
Mesmo expressas e sem sons, as palavras denotam o tom. Desnecessário entender
ou analisar a caligrafia, mesmos digitados, escrever é revelador.
Não é um dom pra ser invejado, com o passar do tempo
torna-se tão revelador que chega a ser frustrante Olhar nos olhos de alguém,
ou enxergar sua aura, pode até nos privar de decepções, porém é triste “sentir”
quando mentem, carregam sentimentos negativos e não são confiáveis.
Há muitos sensitivos por ai, cada um com um modo de
percepção; devemos cuidar dos nossos verdadeiros sentimentos e do nosso
verdadeiro eu, acreditar que enganamos pode ser uma grande ilusão.
By Nádia Tayar
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