Hoje eu Azedei!

Juro que não foi escolha minha...

Ontem à noite até que eu estava legal, tinha algumas ideias para escrever no Blog, mas não deu tempo... Tudo bem, fui dormir e deixei pra fazer hoje.

Foi aí que tudo complicou!

O “martírio” começou de madrugada, lá pelas 3 horas, acordei de sobressalto, depois de sonho um tanto agitado, não lembrei muita coisa, só de um valor “4 mil reais”. Meio acordada, mas não muito, pensei; “4 mil reais? Por que 4 mil reais? Não devo essa quantia a ninguém, ninguém me deve, nem pensei nesse valor nos últimos dias. Por que sonhar com ele?”.

Bom, sonho é sonho...

Ajeitei-me na cama, toda encolhida pra ficar mais quentinha e... sede! Quando estiquei o braço para o criado-mudo tentando pegar meu copo com água – cadê ele? Acendi a luz para conferir e nada! Não estava lá! Penso que nos últimos 30 anos, NUNCA fui para cama sem meu copo com água, nessa noite de frio congelante e pesadelo “acordante”, eu me esqueci dele!

Legal, depois de um pesadelo, voltar a dormir com sede, não dá...

Enchi-me de coragem e desci pra cozinha – desci, significa em meio ao frio e meio sonambula, descer uns 16 degraus de escada, que separam o andar superior do inferior – fiquei irada e pensei: “por que alguém constrói um sobrado num terreno tão grande? Provavelmente nunca sentiu sede a noite!”

Tomei minha água, enchi mais um copo e lá fui eu escada acima, mais 16 degraus... (Aliás, nos quase 8 anos que moro aqui, nunca tinha contado). Pra que tanto?

Deitei novamente, me ajeitei... O que vem depois de beber água e “exercitar-se” de madrugada? Sim, vontade de ir ao banheiro! Gente, tem lugar mais frio que um banheiro? Todo de piso frio... Azulejado até o teto... E a tampa do vaso? Nunca prestei atenção, mas já inventaram alguma térmica? Não sei, mas quando eu construir vou revestir tudo de carpete, até a tampa do vaso...

Claro que depois de toda essa “aventura noturna” meu sono sumiu... Olhei no relógio eram 4h35m. Para quem acorda às 6h30, no máximo 7 horas, o medo de perder a hora dá mais insônia ainda, resolvi ler um pouco, que também larguei logo, ler pode dar sono, deixei o livro de lado e levantei...

Arrumei a cama... Coei um café... Peguei o jornal... Eram 5 horas, mas fiz de conta que eram sete...

Depois de um banho e de estar “prontinha pra mais um dia”, só ai o relógio marcou 7 horas, pelo menos meu dia renderia mais, finalmente algo positivo, depois de uma madrugada turbulenta!

Ledo engano! Precisei ligar no atendimento do Banco para tirar uma “infeliz” dúvida... Depois de uns 50 minutos e mais de seis atendentes me passando daqui pra lá, com aquela voz irritante de uma gravação oferecendo “vantagens”, nada ficou resolvido e eu fiquei mais azeda ainda do que já estava.

Logo apelei para a numerologia e fiz uma conta rápida: 3+1+5+2+0+1+1 = 1+3 = 4, logo me lembrei dos “4 mil reais” e pensei, é isso! Hoje meu dia é 4...  Os numerólogos podem falar o que quiser, mas o 4 pra mim é terrível! Ele é “meio caixão”, tudo fechado e nada evolui.

Assim, assumi e tive um dia azedo e de mau humor; se relou, levou!

Tudo bem que podia ter tentado melhorar no decorrer do dia, mas não quis!

Tenho o direito de ficar de mau humor e azeda, tanto que fiquei e ainda estou...

Não escolhi “estar assim”, mas escolhi “ficar assim”...

Até que foi legal, resolvi umas “pendencias” que o bom humor não resolveria, nada que umas palavrinhas irônicas e propositais não resolvam...

Mau humor de vez em quando melhora o humor!

Mas só amanhã, hoje não adianta nem tentarem me dissuadir do meu azedume, não quero! Pelo menos hoje não! 

Vou dormir de mau humor, pelo menos, quem sabe nenhum “4 mil reais” me desperta.

Meu copo com água já está na mão!  

Boa noite! 
Ou bom dia!