Perdoar é bem melhor que ser perdoado, não pela nobreza que
o gesto possa transparecer diante dos demais, mas pela satisfação e bem estar
que causa a quem o pratica.
Perdoar pode ser um ato silencioso, não requer comunicá-lo
ao outro, basta fazê-lo em seus sentimentos em relação a quem lhe desagradou.
Perdoar não é esquecer! É apenas superar a mágoa, muitas vezes
o ódio ou a hostilidade, que nutrimos por alguém.
Perdão não precisa ser aceito, deve ser doado. Beneficia quem
recebe e gratifica muito mais quem doa.
O perdão, quando praticado, faz sentir-nos melhor, não no
sentido da “superioridade”, mas na tentativa de um aprimoramento pessoal; somos
todos imperfeitos e pecadores, conhecemos o certo e o errado, porém queira ou
não, oscilamos entre eles a todo instante.
Se errar é humano, buscar o aprimoramento também é. E é um
aprendizado constante e devemos sempre cuidar para que nossa amargura e a
hostilidade, que sentimos pelos erros dos outros e pelos outros, não nos
tornem cegos e nos levem a continuar errando e julgando os demais.
Perdão também é superar e deixar pra lá o passado,
principalmente quando ele não nos permite enxergar o que de bom aconteceu
depois; avaliar as pessoas por seus erros passados, desprezando suas atitudes
atuais é não evoluir e não perceber a evolução.
Todos nós estamos em um processo de mudança constante. Cultuar
a hostilidade e o desprezo é ignorância e regressão pra nós mesmos.
O ressentimento cega e, muitas vezes, os nossos opositores, em quem destilamos todo nosso veneno e raiva, segue em frente enquanto nós padecemos na mesmice.
O ressentimento cega e, muitas vezes, os nossos opositores, em quem destilamos todo nosso veneno e raiva, segue em frente enquanto nós padecemos na mesmice.
(By Nádia)
Afilhada, que lindo! *-*
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